REL-ATO

CHUTE
como universidade livre e fermento

“Ah! A vida, a busca, a emoção das descobertas. Isso é que é importante. Foi e continua sendo, sempre.”

JOGO
Tabuleiro
Caminhar sem voltar pelo mesmo caminho
Tabuleiro Bixiga
Ruas, portas, teatros, policia, muro das lamentações...


concentração de ator minutos antes de abrir ao público uma revisão interna para emoção ser trabalhada na peça do dia de domingo

Manhã domingo Bixiga
Preciso mais que coragem para a manhã
Vontade de desistir físico de desistência
Sono sem sonho
E
De noite mal conseguir entender
Como agradecer pela manhã reveladora

Um olhar sobre o janelão na noite teatral

Casa Bixxigão Maria José 140
Domingo 11 jogatores
Prosa ligeira, prosa patrão, prosa professorado
Destruição disso
Dentro casa agonia de paredes
Palavras re-propostas, cada boca sua palavra
Cada palavra mil significados resignificados
Mas, por favor, menos a óbvia dela
Fim do professorismo com as palavras
Decidido com sorrisos
Musicas para falar algo
e não só o estigma da palavra
RELATÓRIO por exemplo
Falatório

QUERERES:
Pastel, mapa, chão
Conversa dentro da casa
contorno da conversa
com o entorno
ENTORNO
Fazer o entorno ver que o espaço do Minhocão
É do bairro
PARCERIAS a ATIVAR
Grupos de teatro, pontos de cultura, espaços comerciais,
Funarte...
Agonia de conversa
Sair e se renovar na rua
Saída
Calçada qual lado,
Direita para quem sai da casa na Maria José
Moleques Tião no portão,
O turista fotógrafo
Cientistas euclidianos anotam entusiasmados
Comitiva do bairro e fora do bairro
Lojas fechadas
Direita ao final do quarteirão
Teatro Rosa é Teatro Ribalta
Chamar, entrar, interrompendo aula de teatro
Rádio
Será um véu da caretice (pergunta)
Não
Interesse pela comunicação
Dessas luzes da ribalta
Seguindo a rua
Tia Déia casa pastéis salgados e
GELINHO
50 centavos
Blin Blon!
A senhora é tia Déia (pergunta)
Queremos gelinho!
De abacaxi goiaba manga
5 de manga 3 de abacaxi e 2 de goiaba
Sorriso
PACIENCIA
FÉ
AMOR
Fé em Deus
Fé do deus de cada um
Sem rejeitar ou ignorar
Cada um tem seu deus ou seus deuses
Que o inspiram e o seguram à vida
Enfrentando-o ou submetendo-se a ele
Não importa, a submissão é, será sempre superada
Na real relação da comunicação
Bixiga
Presente de Tia Déia
Espetinhos de chocolate com fruta
Um moço sentado na calçada
De rua
Também ganha
Todos ganhamos
Comprovado
mais que IGUAIS
E sim JUNTOS
Subida
Rua esquerda
Esquerda
Quebrada teatro Macunaíma muro das lamentações
Outro clima, quebrada
Meninos jogam bola
Acelerar não somos turistas
Então não sejamos turistas
Uma fileira de casa abandonadas
Poderia tomar as casa quebrar as paredes internas
Boa Idéia
Seguindo reto para o pastel
O caminho foi pro banco agora pro minhocão

PASTEL visão da ÁGORA
Pasteleiro é só sacizar
Teto do Minhocão espaço visual
Do ambiente debaixo do minhocão
Agregar a comunicação do local expressando-o
No espaço
Caldo de Cana
Início da tarde de domingo
Volta ao Bixxigão
nunca por onde se veio

Pela vilinha colorida procura da casa que vende almoço
Pergunta ali pergunta aqui e quem passa informa

Ao final surge a maior revolução do projeto
Do Teatro de Estádio, Universidade e Agora
Debaixo do minhocão seguindo-o há
Um vão desocupado que foi estacionamento
Porque não tomar esse espaço, que é gigante,(pergunta)
Espaço que pode-se construir barracões para as peças
De grupos e ainda o espaço para oficinas, shows, aulas e etc...
Espaço ali de atividade da ÁGORA
Ali é Ágora
E no sacolão o “fouier” dos teatros, espera dos espetáculos
Em área de alimentação e bilheteria mapa tabuleiro
No espaço descoberto do vão do minhocão esse estacionamento
Evoluímos a própria proposta e relação de conquista de espaço
E ao invés de apequenarmos e brigarmos uns com os outros
Crescemos de tamanho
Dilatando o campo de atuação

E o CHUTE agora sim
De verdade nasce
Através de um grupo miscigenado

O CHUTE é algo parecido como um grupo de tomadores de espaço
E em SP descobriu-se essa revolução de tomada
Mais do atulhar a Agora com atividades, disputar espaço com sacolão
Não
Vamos
Modificando e ampliando o projeto do Bixiga pelo Oficina
Nessas participações de outros grupos contribuindo para o bairro
Não para um projeto só feito por um teatro um grupo uma associação
Ao contrário
Começa a participação e o chamado das entidades do bairro
Para tomada de um espaço cultural de todos do Bixiga.
Sonho acordado
As terras sem fim do teatro paulista do bixiga serão conquistadas
Chegada saída do Bixxigão e Dulcynelandia

Do oficina de noite no meio da peça
Através do janelão você vê um trecho dessa nova Ágora
O que se vê é uma parede, um muro que dá de frente pro terreno
Do estacionamento nosso futuro Teatro Brasyleiro de Estádio
É só derrubar criar passagem pro carros alegóricos,
pra nossa concentração cantante

Choro

sozinho

Nada como encarar o cansaço físico
Imposto da vida
E se fortalecer na conquista
E na relação viva com o bairro
Início
Renovo-me na rua
Renovamo-nos na rua
Evoluindo e começando mesmo o
CHUTE
Ativação de um lugar desocupado
Ao invés de brigar no vão do sacolão, dilatamos
As terras e trazemos todos pro mesmo lado
O lado do bairro vivo
Bairro de fogo de poeta
De Teatro
Música
Circo
Rádio
Cinema
Dentro e fora
Que é fora e dentro

Começa CACILDA!!
A peça

Última respiração

segurando!

Dulcina adora São Paulo
E deseja para esse primeiro passo
Juntos
muita

MERDA

Fredyn D.